Sempre mantive com a classe médica da Paraíba uma
estreita relação, razão pela qual os seus integrantes, segundo
pesquisas, me honram com
elevados índices de leitura. O respeito a uma
profissão criada para salvar vidas humanas, me faz destinar aos
profissionais da Medicina, em todas as suas especialidades, muito
respeito e uma
devoção profunda, que ultrapassa os limites de
uma simples admiração, porque representa um sentimento de gratidão à sua
simples existência.
O primeiro médico com quem me deparei, num momento de
maior gravidade, foi o dr. Francisco Benedetti, um pneumologista
renomado do Rio de Janeiro, que cuidava do presidente JK, a quem fui
levado pelo meu pai quando estive ameaçado por um grave
problema pulmonar – um início de tuberculose - que
havia sido constatado numa abreugrafia e que poderia ter comprometido o
meu futuro e alterado o meu destino. Foi ele quem garantiu a minha
cura,
que se daria em poucos meses, após um tratamento severo, mas vitorioso.
Nesse outubro-rosa, por exemplo, não tenho como esquecer a
segurança do médico Ivanildo Arruda, anos atrás, quando os diagnósticos
por imagens restringiam-se às radiografias e ele, com um toque nos
seios da minha irmã, Rosalinda,
pode concluir que ela era portadora de um câncer
de mama, diagnóstico inteiramente confirmado, dias depois, através de um
sofisticado exame de tomografia computadorizada realizado em Campinas,
em São Paulo.
Nomes como o cardiologista Marco Aurélio Barros, que
esteve sempre ao lado de minha família nos momentos de angústia; do
pediatra Josauro Paulo Neto, que cuidou dos meus filhos;
dos pneumologistas Carneiro Braga , que tratava dos meus pulmões enfraquecidos pelo cigarro, e Bosco Braga,
que os preserva até hoje; do oftalmologista
Oswaldo Travassos de Medeiros, que enxerga o que os meus olhos não vêem;
dos obstetras Delosmar Mendonça e Mazureick Morais (in memoriam) que trouxeram meus filhos ao mundo; dos otorrinos
Ugo Lemos Guimarães, falecido este ano , Carneiro Arnaud e dos seus companheiros da
clinica São Camilo; do dr. Joni Marcos, cirurgião de cabeça e pescoço;
do urologista George Guedes Pereira, do pessoal do Cecad, da Diagnóstica, do Cedrul, do Laboratório Maurilio Almeida,
da Clinor, do Hospital Samaritano,
da Unimed, do Neurocentro, de Maricélia Rodrigues; da Clinica Dom Rodrigo;
do Instituto de Hematologia; do Endogastro ; do Centrocor,
e tantas outras clinicas, consultórios e casas de saúde por onde já passei e que cuidam dos nossos doentes e das nossas doenças.
Hoje, 18 de outubro, comemora-se
o dia do Médico. Nestas mal traçadas linhas, a minha homenagem e
reconhecimento a todos esses homens e mulheres de branco , anjos que nos acolhem e nos acodem nos momentos de maior aflição.
Anjos de branco
13 Jun 2020- 178