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A calça justa

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Abelardo Jurema Filho
 
O assunto da semana foi a visita que o governador João Dória Junior, de São Paulo, fez à Paraíba com o intuito de angariar apoio político à sua pretensão de disputar a presidência da República. Estive com ele na manhã do sábado, primeiro na visita que fez ao Hospital Napoleão Laureano, e, em seguida, na entrevista coletiva que ele protagonizou no auditório do Hotel Oceana, quando falou sobre a razão de sua candidatura e os seus propósitos de “apaziguar o país”, caso seja eleito.
Confesso que não tinha uma impressão das mais favoráveis a seu respeito. Acompanhei com cautela a sua meteórica ascensão política, após ter sido eleito prefeito da Capital paulista onde passou poucos meses até chegar ao Palácio Bandeirantes. Embora admirasse a sua inteligência e versatilidade, que conhecia desde os tempos em que atuava como apresentador de televisão e presidiu a Embratur, considerava-o um tipo “almofadinha”, característica daqueles homens que sempre tiveram muito dinheiro, uma vida de luxo e não se preocupam muito com o que acontece ao seu redor.
Observei-o com mais atenção durante a pandemia, quando prestou inestimável serviço ao País ao liderar o seu Estado na campanha de vacinação, consciente de que seria o único remédio eficaz para combater o vírus que, àquela altura, já ameaçava a vida de milhares de brasileiros. Através de seus pronunciamentos diários sobre o desenvolvimento do imunizante, produzido pelo Instituto Butantã, reconhecido e respeitado nos meios científicos internacionais, Dória encorajou os brasileiros e, paralelamente, conseguiu despertar o próprio Governo Federal que, até então, não esboçava reação, com um discurso negacionista e inoperante no combate ao mal que nos afligia.
Foi através da Coronavac, o primeiro experimento, cientificamente comprovado e aprovado pela Agencia Nacional de Saúde, a Anvisa, que poderia minimizar os efeitos da tragédia humana que o país enfrentava, que teve início a vacinação dos brasileiros, contrariando, até mesmo, a orientação do presidente da República que desprezava o medicamento até se render às evidências e liberar a sua compra e distribuição pelo Ministério da Saúde.

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