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A história não se apaga

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O Ministério Público da Paraíba recomendou ao Grupamento de Engenharia a retirada do nome do general Aurélio de Lira Tavares, um dos componentes da lista tríplice dos militares que integraram a comissão que presidiu o país durante a enfermidade do presidente Costa e Silva, do quartel da avenida Epitácio Pessoa, alegando que “homenagear os generais da ditadura ferem os princípios democráticos”.
A coluna entende que a denominação do quartel da avenida Epitácio Pessoa é uma prerrogativa do Exército e que a retirada da denominação do general Aurélio de Lira Tavares, que ocupou com dignidade diversas funções relevantes em sua carreira militar, seria um desrespeito à história da Paraíba e do Brasil.
Mudar o nome de logradouros públicos ou destruir monumentos que remetem a períodos históricos é uma atitude ineficaz e revanchista que alimenta a discórdia e em nada contribui para a preservação da memória nacional. Os países evoluídos, como a Alemanha por exemplo, mantêm intactas lembranças da Segunda Guerra Mundial, mesmo os hediondos Campos de Concentração criados por Adolf Hitler. A história não se apaga. (Abelardo Jurema Filho)

 

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