Confesso que não me lembrava. Mas o Dia do Jornalista, criado como uma
homenagem ao jornalista Líbero Badaró, importante personagem na luta
pela independência do Brasil, assassinado em 1930,
foi comemorado em todo o País no dia 7 de abril,
data que também assinala a fundação da Associação Brasileira de
Imprensa, a ABI. Mensagens
de congratulações transbordaram em minha caixa de email demonstrando a responsabilidade
que assumi ao ingressar ,
como repórter estagiário, nos quadros do Jornal do Brasil, na época o
maior jornal do País, quando contava apenas 20 anos.
Vim para a Paraíba e iniciei a minha atividade na redação de O Norte, sob o comando do
jornalista Evandro Nóbrega, editor chefe do
jornal líder na Paraíba. Foi ali, trabalhando ao lado de grandes mestres
como Genésio de Sousa, Gonzaga Rodrigues, Luiz Augusto Crispim, Wills
Leal, Teócrito Leal, Frutuoso Chaves,
João Manoel de Carvalho, Biu Ramos, Walter Galvão,
Nonato Guedes, e tantos outros, sob o comando de Marconi Góes,
que aperfeiçoei meus conhecimentos e me preparei, definitivamente, para o
exercício da profissão.
Depois foi a vez de enfrentar o desafio de suceder Heitor Falcão
na chamada “crônica social”,
transpondo os limites dos salões de festas , levando
para as páginas sociais um noticiário mais abrangente,
opinativo, instigante e esclarecedor. A fórmula surtiu efeito e a coluna prosseguiu em O Norte e está,
há 29 anos,
aqui, no Correio da Paraíba, alcançando elevadíssimos índices de
leitura, segundo atestam avaliações por telemarketing e pesquisas de
acreditados institutos de opinião.
Às vésperas de completar 50 anos de profissão, me compraz observar o quanto caminhei, as dificuldades que enfrentei, os obstáculos que superei
e os desafios que ainda me aguardam. E renovo o
meu compromisso perante os leitores de lhes oferecer sempre uma leitura
de qualidade, prazerosa, informativa, criteriosa e comprometida com a
verdade. Salve o Dia do Jornalista!
E obrigado, Senhor, pela missão que me confiaste.
Abençoada profissão
11 Jun 2020- 177