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De pai para filho

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Abelardo Jurema Filho
 
- “Um filho não é qualquer um mortal. E um filho com afinidade de espírito, de ambiência mais do que fraterna e filial, amiga e correligionária, um filho companheiro e igual, no fastígio e na adversidade; um filho participante nas horas de preocupações e lazer, este é, realmente, uma figura que o pai procura envolver com a glória da vida, com os repiques festivos das hosanas intermináveis, com um devaneio tanto mais longo quando seja o seu afeto, o seu amor e a sua admiração”.
Esse texto, com que meu pai me contemplou em artigo no jornal O Norte quando tomei posse como vereador em João Pessoa – sim, assumi mandato na Câmara Municipal, na condição de suplente, em 1983 – eu o guardo num relicário que contém todo o amor paterno que nos faz repetir aquele velho bordão: “quem beija os meus filhos, a minha boca adoça”.
Eu – e a Maria Lúcia – temos três filhos homens, todos homens, íntegros, cada qual com a sua personalidade e temperamento. O mais velho, João Luiz, 43anos, pai de dois filhos, é formado em Direito e Administração, trabalha comigo há mais de 20 anos e é braço direito em minhas atividades, controlando gastos e administrando os recursos. É o diretor administrativo e financeiro da pequena empresa com a qual completo o meu orçamento familiar, que inclui a minha aposentadoria como Defensor Público, e que garante um padrão de vida digno, para mim e minha família.  
O caçula, João Paulo, a quem dei o nome do Papa mais influente e carismático na história da Igreja católica, também é um homem de fé, dedicado à religião evangélica, que prega os ensinamentos da Bíblia no Ministério Raízes, onde abraça as causas das pessoas carentes, na assistência aos excluídos e necessitadas da palavra de Deus. Também e envolvido com comunicação e publicidade através do marketing digital, que pratica com muita habilidade.
E o “do meio”, Abelardo Bezerra Jurema, que todos conhecem como o Buggy, que, embora formado em Direito, nunca se interessou pela advocacia; que enveredou pelo empreendedorismo e de lá saiu sem se encontrar, até descobrir a sua real vocação como comunicador, apresentando e produzindo o  programa Baú Digital, na rádio 100.5 Líder FM, do jornalista e empresário Dércio Alcântara, radialista experiente, que enxergou o seu carisma e talento e lhe deu a oportunidade de mostrar o seu trabalho.
Nos próximos dias, ele vai estrear na TV Master. É outro Abelardo que  sai do rádio para a televisão, cumprindo o mesmo roteiro do seu avô e de quando iniciei na rádio Tabajara, em meados dos anos 70, a convite do seu então presidente Marcos Souto Maior, para apresentar um programa dominical de variedades com o nome Status Social, de onde migrei para o jornal e a televisão, numa trajetória que todos conhecem e que me trouxe até aqui, às vésperas de completar 50 anos de profissão.
Que ele percorra esses mesmos caminhos. Com perseverança, humildade e dedicação, palmilhe cada passo desse chão, sabendo cair e se levantar; a comemorar os êxitos, superar as dificuldades e enfrentar as angústias, cumprindo o mesmo desiderato do seu pai e do seu avô, com o compromisso inarredável de servir aos paraibanos e jamais desistir dos seus sonhos.  
Que Deus o proteja na escalada, meu filho.

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