GENERAL MÁRIO
IVAN - ex-comandante do 1º Grupamento de Engenharia - Abelardo, não
conheço esse campo em Berlim que
você citou em seu
artigo em A União.
Mas, conheço coisa
bem pior na Polônia: Auschwitz e Birkenau. A selvageria, na verdade,não tem
partido ou ideologia. E o pior é que, as
vezes, a gente acha que está diminuindo
mas, eis que de repente, volta com toda
força. Quanto aos policiais rodoviários,
creio que a PRF, como instituição séria
que é, não deixará o caso passar em
brancas nuvens. Pau nesses monstros.
RICARDO COUTINHO - ex-governador da Paraíba - Parabéns pelo texto de
hoje em A União. É
preciso gritar Abelardo. Em proporções
maiores ou menores,
dependendo das circunstâncias, isso atingirá a todos. É a barbárie. E a barbárie só
se cura com justiça verdadeira para que
jamais volte a ocorrer.
LINCOLN CARTAXO DE LIRA - advogado
- A morte de Genivaldo Santos, asfixiado
numa viatura da PRF, em Sergipe, repercutiu em todo o mundo. Com analogias
a George Floyd assassinado nos EUA. Foi
simplesmente macabro. Com todos os requintes de crueldade.
Suas últimas palavras:
“Não consigo respirar”. Que horror! As
imagens são fortes,
bizarros, desumanos.
Independente de
você compreender
o racismo, causa indignação. Transformaram a viatura em “câmara de gás” para
torturar um homem com transtornos mentais. Onde morreu sufocado. Homicídio
aos moldes nazistas. A comparação não é
metafórica, não é mesmo. Confesso: fiquei
revoltado. Não acreditei no que estava
vendo. Chocado. Repugnante foi a nota da
PRF sobre o caso, um tapa na nossa cara.
É de um cinismo que não tem tamanho.
FALE COM ABELARDO
01 Jun 2022- 341

