FALE COM ABELARDO

  • 137
Fonte:
Imprimir

HILDEBERTO BARBOSA - Escritor - Membro da Academia Paraibana de Letras - A APL, Academia Paraibana de Letras, está com uma vaga aberta. Morreu um de seus imortais. Alguns deverão se candidatar. Eu, que sou acadêmico desde 1999, gostaria de que fosse outro o processo eleitoral. Não o de eleições ditas democráticas como pressupõem os dispositivos legais do Estatuto do ilustre sodalício. Talvez não seja este o melhor procedimento. Estatutos podem e devem ser modificados. O lobby, o tráfico de influências, o jogo de poder, o toma lá dá cá, amizades, favores, servilismos, cavilações e outras mesquinharias da vida institucional comprometem seriamente a escolha dos postulantes. Teve um livrinho qualquer, qualquer um pode postular a cadeira da imortalidade. Não deveria ser assim. O ideal é que, acadêmicos, em reunião extraordinária, fizéssemos uma discussão e uma lista de alguns nomes que, sobretudo, pelo mérito intelectual e artístico, sobremaneira por isto, pudessem dignificar e representar melhor a velha e austera Casa de Coriolano de Medeiros. Desde já, estou disposto a colaborar com o debate e com as possíveis sugestões. Penso que nossa Academia só teria a ganhar, na esfera do respeito público e social, se tivéssemos a grandeza de convidar, para nosso convívio, figuras como, por exemplo, Genival Veloso França, W. J. Solha, Bráulio Tavares, Ricardo Soares, João Batista de Brito, Chico Viana, Evandro Nóbrega, Clemente Rosas, Fernando Teixeira, Tarcísio Pereira, Sandra Luna, Renato César Carneiro, Francisco Gil Messias, Gilvan de Brito, José Leite Guerra, Políbio Alves, Edmundo Gaudêncio, Aldo Lopes, Marília Arnaud, Neroaldo Pontes de Azevedo, José Antônio Assunção, Carlos Azevedo, Raul Córdula, Marcílio Franca, José Edílson Amorim e outros de que não lembro agora.  

Matéria Anterior Justa homenagem
Próxima matéria A morte de um gênio da música
Leia também:

+Notícias

Não perca as mais lidas da semana

Ver mais notícias