Juiza Andréa Borges Cartaxo: Uma paraibana se consagra em Pernambuco

Ela nasceu numa família tradicional, de classe média, no bairro do Roger, em João Pessoa, foi estudante do Colégio João XXII, estudou música, fez ballet e inglês. Cresceu rodeada de livros e formou-se duplamente, em Odontologia e Direito, e, aos 18 anos, fez o seu primeiro concurso público para Oficial de Justiça, passando com distinção. Alguns anos depois, se determinou a fazer novo concurso, desta vez para juíza de Direito, para acompanhar o marido, o médico paraibano Henrique Queiroga Cartaxo, que havia se transferido para Recife. Na Capital pernambucana, fez carreira na Magistratura onde se credenciou como uma das mais respeitadas magistradas do Poder Judiciário pernambucano. Semana passada, numa solenidade das mais prestigiadas realizadas na Assembleia Legislativa do Estado, a juíza Andréa Rose Borges Cartaxo, filha do advogado Levi Borges de Lima e da também juíza Mariza Borges de Lima, mãe de Henrique e Maria Eduarda, teve o reconhecimento merecido ao receber o título de Cidadã Pernambucana, uma honraria destinada àqueles que, efetivamente, tenham relevantes serviços prestados ao povo pernambucano, de tantas tradições na história brasileira. Foi um evento comovente, realizado na Casa de Joaquim Nabuco, numa sessão presidida pelo deputado Sivaldo Albino que representou o presidente da Alep, Eriberto Medeiros. Ainda compuseram a mesa o desembargador Fausto Freitas, o presidente da Associação dos Magistrados de Pernambuco, Emanuel Bonfim, e da Paraíba, Maria Aparecida Sarmento, e o deputado Clodoaldo Magalhães que fez a entrega do diploma e da comenda para a homenageada. Em seu discurso de agradecimento, recheado de emoções, a nova cidadã pernambucana revelou todo o seu talento de escritora e oradora, com um desempenho seguro e sereno, de quem sabe a importância da homenagem, sem perder a simplicidade e a determinação que a fizeram percorrer os caminhos que a levaram até alí e motivaram essa bela conquista.