Embora aceite todas as religiões e a fé de cada um, confesso-me um
católico praticante, que freqüenta regularmente a Igreja, que crê no
Evangelho de Jesus e na força do Espírito Santo. Tenho boas
razões para isso, pelas
bênçãos e livramentos que tenho recebido ao longo dos meus sessenta e poucos anos de uma vida intensa,
repleta de desafios e muitas recompensas.
Gosto de ler a Bíblia e seus ensinamentos. De interpretar o pensamento
de Jesus, de decifrar as suas parábolas e metáforas. De rezar o Pai
Nosso. De fazer o sinal da cruz e agradecer ao Senhor as graças
recebidas; de bendizer
a saúde que contempla a mim e a minha família. E me compraz fazer parte do
Encontro de Casais Com Cristo, que renova o meu espírito e fortalece
a minha condição de Cristão, comprometido com a comunidade.
Me identifico com a infinita bondade apregoada por Cristo Jesus e seus apóstolos. Me comovo com suas histórias de despojamento,
resiliência e magnanimidade. Com as lições de humildade
e à sabedoria como resumiu a solução para os problemas e conflitos da humanidade: “amai-vos uns aos outros como a ti mesmo”.
Ao longo de minha trajetória de envolvimento com a Igreja, conheci
muitos padres que iluminaram os meus caminhos e me inspiraram com os
seus conselhos;
me confortaram com as suas palavras e foram
determinantes em momentos delicados que atravessei. Homens de batina,
celibatários, que renunciaram aos prazeres mundanos para servir ao
próximo. Pessoas ungidas com a benção
de Deus para socorrer e amparar os necessitados; os endinheirados
deprimidos;
e a todos os que sofrem, independente de sua posição social.
Por essas razões é que continuo a acreditar na Igreja e em seus
sacerdotes. As ovelhas negras existem em todos os rebanhos e devem ser
expurgadas do convívio das demais. Mas elas são insuficientes para
contaminar os verdadeiros apóstolos de Jesus - o Pai Nosso
- e seus discípulos, os padres nossos ,
que prosseguem em sua missão evangelizadora, de fazer o bem, sem olhar a quem.
O Padre Nosso
11 Jun 2020- 180