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O palco vazio

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A coluna só tem a lamentar o falecimento do professor José Enoch, um paraibano que saiu de Rio Tinto para brilhar na Broadway e nos teatros de diversos países da Europa. Eu o considerava um gênio da dança que depois de ganhar o mundo, decidiu ensinar a sua arte às crianças e adolescentes que, como ele, sonhavam um dia em se apresentar nos grandes palcos e receber os aplausos da plateia.
Foi com esse espírito lúdico que ele criou o Ballet Studio José Enoch, que, nos anos 70, funcionava numa casa na avenida Coremas, no Centro da capital paraibana. Mais do que uma escola de danças e ritmos, era ali que centenas de alunas conheciam o valor da disciplina, da comunhão, da educação, do compartilhamento, da simplicidade, da generosidade e da hierarquia, preceitos tão em falta nos dias de hoje.
A morte de José Enoch fecha a cortina do derradeiro espetáculo que ele protagonizou com emoção e intensidade.

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