Desembargador Saulo Benevides conclui gestão com chave de ouro
Foram cinco anos de espera
desde que uma equipe de fiscalização da Prefeitura de João
Pessoa, referendada pelos órgãos
de engenharia do Estado e do
próprio TJ, concluiu que o histórico prédio do Poder Judiciário, o
Palácio da Justiça, construído há
mais de 100 anos, não tinha mais
condições de uso e que precisava
ser interdidato para a realização
de obras urgentes antes que o
teto desabasse e sua estrutura
fosse comprometida. De lá para
cá foram muitas as promessas e
expectativas. Administrações se
sucederam e nada acontecia. E
muitos achavam que o caso estava
perdido e todo aquele patrimônio
histórico, artístico e cultural não
sobreviveria. Até que apareceu o
desembargador Saulo Henriques
de Sá e Benevides que tornou o
assunto uma prioridade em seus
projetos de gestão. Mais do que
isso, a recuperação e restauração
daquele imóvel, construído em
1917 e que guarda a memória da
justiça paraibana, foi considerada
questão de honra pelo magistrado. Ontem todo o drama chegou
ao fim e a população paraibana
ganhou de volta um dos seus
tesouros mais preciosos, de valor
inestimável para a memória cultural e judiciária da Paraíba.