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Tempo de (re) conciliação

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Desde que deixei de ser criança sempre olhei o Natal como o nascimento de Jesus e jamais pelo prisma do Papai Noel, que chega com os seus presentes num trenó encantado. Católico praticante, que freqüenta regularmente a missa dominical da Igreja Nossa Senhora Auxilio dos Cristãos, onde faço parte da equipe da Liturgia,   me comovo com o significado desta data que me remete a uma profunda reflexão sobre os meus valores ,   a minha vida e os caminhos que escolhi. Conciliação e reconciliação. São as palavras que  me movem nesse momento singular da vida cristã. Fico com vontade de rever velhos amigos, de me reaproximar deles, de perdoar as ofensas , de demonstrar afeto e carinho para todas as pessoas que me querem bem, que acompanham o meu trabalho e dividem comigo as minhas angustias e conquistas. De abraçar os amigos  e possíveis  desafetos ;  de beijar-lhes a face, de manifestar minha alegria  e dividir com eles a realização dos meus projetos e realizações. Se me comovo com facilidade, fico ainda mais emotivo e tudo toca mais forte o meu coração. Nas confraternizações com os colegas de trabalho, com familiares ou mesmo em grupos formados a partir das redes sociais, me invade um forte sentimento de alegria e entusiasmo. Fico com vontade de cantar , de gritar , de  proclamar toda a felicidade que me bate ao peito; e agradecer  a emoção  de estar ali ao lado dos meus companheiros de caminhada  que dividem seus espaços comigo. Gosto de pegar o celular e revirar a minha agenda para enviar mensagens e falar com  amizades preciosas que o tempo não apaga. Embargo a voz para lhes reafirmar os meus sentimentos, o meu carinho e a minha afeição. Lembro  da minha mãe que já não se encontra aqui. Penso no meu pai e nos meus irmãos que já se foram. E volto o meu pensamento para a família que construí, ao lado da Maria Lucia,  agradecendo a Deus os filhos que me deu e  o privilégio de  tê-los à minha volta. Todos os anos, na véspera do Natal,  tenho um compromisso inadiável na casa de minha Irmã, a advogada Nara Jurema, em Ponta de Campina. Para mim, o dia mais especial do ano em que, envolvidos pelo amor e a harmonia,    sorteamos os nossos “amigos secretos” e declarados também; quando estamos juntos,  a trocar presentes e afagos, renovando  a nossa fé e, sobretudo, agradecendo  a Deus por estarmos ali  demonstrando o amor que nos une e   o quão valioso  é o sentimento familiar que preservamos. Que este Natal renove a nossa afetividade, intensifique a nossa generosidade, multiplique o nosso desprendimento e nos mantenha humildes e perseverantes no amor ao próximo.

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