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O jornalista e acadêmico Ramalho Leite nos presenteia com uma carta preciosa que o presidente Juscelino Kubitschek endereçou ao arquiteto Sérgio Bernardes, um dos maiores nomes da arquitetura brasileira e internacional, sobre os dias que passou em João Pessoa, no ano de 1972, na condição de hóspede do Hotel Tambaú em que considera a obra “a mais aprazível não apenas do Brasil, mas do próprio mundo”.
E acrescenta: “Já andei muito, conheço demais as rotas de turismo internacional e nunca me abriguei num hotel que cativasse tanto pelo sóbrio, elegante e simpático arranjo de todas as suas peças. Os meus parabéns são realmente calorosos, porque você pode estar certo de que, em assuntos de hotéis de turismo, ninguém produziu um melhor do que o seu”.
Ramalho conta que a carta de JK para Sérgio Bernardes lhe chegou às mãos “através desse grande pesquisador que se chama Osvaldo Trigueiro do Vale” e revela a alma de JK “que proclamou ao mundo, as excelências dessa obra de arte que nasceu da cabeça de João Agripino e do compasso de Sérgio Bernardes. Uma obra que mudou a história da Paraíba”. Esse documento faz parte da história do Hotel Tambaú.