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A saída do ministro da Saúde, Nelson Teich, em menos de 30 dias no cargo, revela a dificuldade do presidente Jair Bolsonaro em manter um relacionamento saudável e respeitoso com os seus auxiliares, a quem desautoriza publicamente, com quem não conversa sobre decisões do Governo, além de tratá-los com desprezo e indiferença. Autoritário e centralizador, obcecado pelo Poder, o presidente da República tem demonstrado incapacidade para gerir as crises e despreparo para manter a unidade de sua equipe.