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Um engenheiro competente, mas que jamais havia disputado um cargo público, e que jamais sonhou ocupar o lugar mais alto da hierarquia política do Estado, João Azevêdo assumiu o Governo da Paraíba cercado de forte expectativa por parte dos eleitores que o levaram à vitória acreditando na força do seu maior cabo eleitoral. Logo no início, embora tenha mantido nos cargos quase 90 por cento dos auxiliares remanescentes da gestão de Ricardo, já dava sinais de que não estava disposto a ser um mero espectador de si mesmo e que chegava com o objetivo de assumir as rédeas do seu destino. O rompimento com o seu antecessor foi questão de tempo, e se consolidou ao final deste ano com os reflexos da chamada Operação Calvário e a denúncia de graves irregularidades na administração do Estado.