O caso Gonzaga

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A propósito das notícias divulgadas nas redes sociais de que o jornalista Gonzaga Rodrigues teria sido “mandado embora”, do jornal A União, a jornalista Naná Garcez, presidente da Empresa Paraibana de Comunicação, responsável pelo órgão, oferece a sua explicação a respeito:

- A questão foi que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu uma jurisprudência de que o servidor público, no exercício de sua atividade ou mesmo aposentado, não pode acumular cargos que não aqueles previstos em Lei. Gonzaga e A União são patrimônios da Paraíba e eu jamais o mandaria embora. Fui obrigada apenas a cumprir a Lei, explicou.

Seja como for, o afastamento de Gonzaga Rodrigues, um dos símbolos mais reluzentes da história da imprensa paraibana, causou grande indignação na sociedade paraibana e o caso merecia estudo mais aprofundado do governador João Azevedo para encontrar meios legais que possam garantir a ele, não apenas o precioso espaço para os seus artigos no jornal oficial, como, também, a gratificação a que tinha direito e que, certamente, há de fazer falta no orçamento doméstico de quem dedicou a vida ao jornal e a contemplar os leitores com o seu inimitável talento de escritor. Aos 76 anos de uma história de integridade no serviço público, Gonzaga - que é vice-presidente da Academia Paraibana de Letras - vive apenas dos proventos de sua minguada aposentadoria, após mais de 60 anos de profissão e de serviços prestados à Paraíba.

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